GÊNERO: Romance | FORMATO: 14X21 | ANO: 2022 | PÁGINAS: 188 | PAPEL: Pólen soft 80
LIVRO VENCEDOR DO PRÊMIO MANUEL TEIXEIRA GOMES 2021 E FINALISTA DO PRÊMIO LEYA.
SINOPSE: Um pai e um filho que
não se veem há quinze anos, separados por uma indiferença mútua e persistente, rompida
apenas uma vez a cada ano, quando o pai telefona ao filho para felicitá-lo pelo
seu aniversário. Mas o acaso tratará de pôr fim a este frio afastamento. Certa
manhã, o senhor Raul acorda com uma estranha dor que o impede de se levantar da
cama; sozinho e abandonado, não lhe resta outra alternativa senão ligar para o
filho e lhe pedir ajuda. Antônio viaja duzentos quilômetros com o intuito de
levar o pai ao hospital e retornar à mesmice de sua vida, mas o desenrolar dos
fatos o mantém por doze dias no hospital, como único acompanhante do doente, na
saga em que se transformará a enfermidade inesperada daquele seu desditoso
progenitor. Nas palavras do narrador, “doze dias encavalados neste único e
enormíssimo dia”.
Neste romance de
desbravamento dos medos e das dores do outro, estes dois personagens, durante
os doze dias que permanecerão juntos, terão a derradeira oportunidade de se
conhecerem a si mesmos e de se perdoarem um ao outro, numa jornada em busca do
tempo perdido. A desconstrução do enredo, que salta de capítulo em capítulo
para dias aleatórios, salienta e expõe o labirinto afetivo do qual somos todos
feitos. Ao fim deste torvelinho varado em doze dias, nem o perdão nem a
vingança estarão acima do milagre da aceitação do outro.